Grande amigo de quem gosta de testar distribuições alternativas ou de usar sistemas operacionais sem precisar instalar em uma partição extra no computador, o VirtualBox é uma mão na roda: leve, open source, funciona (e roda) tanto Windows, Linux e Mac OS X. E agora ele chega à versão 4.0 trazendo uma série de novidades que prometem agradar.
Entre as novidades, é possível citar a possibilidade de redimensionar os discos virtuais (não importa se são no formato VHD ou VDI), suporte a mais de 2 GB de memória em hosts de 32-bit, além de tornar o processo de mover máquinas virtuais para diferentes pastas ou computadores bem mais simples. Uma novidade que vai interessar e muito os desenvolvedores é que agora o VirtualBox aceita extensões, permitindo que terceiros ampliem a capacidade do programa.

O conceito de máquina virtual pode ser estranho para muitos, mas é uma ótima solução para o dia-a-dia, inclusive para rodar jogos antigos. Com o uso do VirtualBox você pode criar vários “computadores” e instalar neles um sem-número de sistemas operacionais, sem que isso gere qualquer dano (sério) ao sistema operacional “pai” que está hospedando o sistema virtual. Inclusive, é perfeitamente possível configurar o VirtualBox para que os sistemas operacionais criados por ele sejam vistos como computadores reais na rede local.
Aí é questão de usar como achar melhor. Saiu uma versão alpha de uma distro interessante? Roda no VirtualBox. Encontrou um backup dos clássicos de adventures da Lucas Arts que rodavam no DOS/Windows 95? Instala o Windows 95 no VirtualBox. Usa o Linux mas precisa abrir um programa que só roda no Windows? VirtualBox. E por aí vai. Obviamente, as máquinas virtuais terão uma performance menor que o seu computador, mas é possível viver com isso.
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